Programa paroquial

sábado, 31 de outubro de 2015

«Alegrai-vos e exultai, porque é grande nos Céus a vossa recompensa»

01 de novembro de 2015 | Solenidade de Todos os Santos
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As Bem-aventuranças revelam a realidade misteriosa da vida em Deus, iniciada no Baptismo. Aos olhos do mundo, o que os servidores de Deus sofrem, são efectivamente formas de morte: ser pobre, suportar as provas (os que choram) ou as privações (ter fome e sede) de justiça, ser perseguido, ser partidário da paz, da reconciliação e da misericórdia, num mundo de violência e de lucro, tudo isso aparece como não rentável, votado ao fracasso, consequentemente, à mor
te.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Festa do Acolhimento


No domingo, dia 25 de outubro 2015, realizou-se na nossa Paróquia a festa de acolhimento das crianças do 1º ano da catequese. Esta festa foi inserida na tradicional festa das colheitas. A Celebração iniciou-se com a entrada das crianças do 1º ano da catequese acompanhadas até ao altar pelo jovens do 10º ano, estes que estão no último ano de catequese e apresentam à comunidade os meninos e meninas que iniciam a sua caminhada de Descoberta, Conhecimento e do Amor do Grande Amigo de todos nós, que é Jesus. As crianças foram chamadas pelo seu nome, dirigindo-se ao  Pároco que os acolheu junto do altar. Durante a celebração participaram com a ajuda dos adolescentes do 10º ano no peditório. Os jovens do 10º ano, em sinal de boas vindas ofereceram um “mimo”, um doce, às crianças do 1º ano de catequese.

 Após a celebração da Eucaristia organizou-se a procissão com a Imagem do Sagrado Coração de Jesus e as crianças levaram cada uma, as suas ofertas (cestinho com: nozes, bolinhos, frutos, etc…) que no final foram leiloadas. As crianças ficaram contentes e foi um gesto bonito!

Nós, as catequistas estamos muito felizes e agradecemos aos pais a sua colaboração e dedicação. Aos jovens e a toda a nossa comunidade o carinho com que acolheram estas crianças. Nós sentimos que Jesus nos confiou esta missão, mas que só conseguiremos dar testemunho da Fé, anunciar, vivê-la e dar a conhecer aos mais pequeninos O Nosso Grande Amigo JESUS com a ajuda de todos.
As catequistas

sábado, 24 de outubro de 2015

«Mestre, que eu veja»

25 de outubro de 2015 | 30º domingo do Tempo Comum
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Jesus encontrou obstáculos na sua vida pública: incompreensões dos chefes dos sacerdotes, ciladas colocadas pelos fariseus. Na saída de Jericó, a multidão faz obstáculo à atenção de Jesus, procura fazer calar um mendigo cego. Felizmente, Jesus escuta o grito deste homem e pede aos seus próximos para serem o trampolim entre Ele e o doente: "Chamai-o!. .. Eu quero ter necessidade de vós". Então temos estas três palavras, as palavras da Igreja que tem por missão levar os homens a Cristo: "confiança ... não tenhas medo, Ele vai certamente fazer-te bem. Levanta-te ... Ele respeita demasiado a tua liberdade, faz tu mesmo o caminho. Ele chama-te ... é Ele que toma a iniciativa e, se Ele te chama, é para te salvar". Jesus não pede ao homem para se calar. Pelo contrário, dá-lhe a palavra, e esta palavra torna-se para Jesus acto de fé, uma fé que salva. O homem é de tal modo salvo que não somente vê, mas segue Jesus no caminho, tal é a sua dupla cura.

sábado, 17 de outubro de 2015

«O Filho do homem veio para dar a vida pela redenção de todos»

18 de outubro de 2015 | 29º domingo do Tempo Comum
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É normal que toda a pessoa procure ser reconhecida; a sua dignidade depende disso. Mas será necessário, para ser reconhecido, procurar passar à frente dos outros, sem qualquer escrúpulo? Que cada um tome o seu lugar, mas não reclame o primeiro. Jesus não vem dar conselhos, começa por oferecer o seu testemunho. Ele, que era de condição divina, tomou o lugar de escravo. Deus elevou-O e deu-Lhe um Nome que ultrapassa todo o nome. Jesus não prega o abaixamento pelo abaixamento. Quem escolhe o serviço é elevado por Deus ao lugar de “grande”, Deus dá o primeiro lugar a quem escolheu o último. É Deus que altera as situações que o homem, na sua liberdade, escolhe para ser verdadeiro cidadão do Reino de Deus.

sábado, 10 de outubro de 2015

«Bom Mestre, que hei-de fazer para alcançar a vida eterna?»

11 de outubro de 2015 | 28º domingo do Tempo Comum
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Um homem corre, põe-se de joelhos, questiona. Jesus lança sobre ele um olhar de amizade. E é porque o ama que Jesus é exigente, pedindo-lhe para renunciar a tudo para O seguir. Golpe de teatro: o homem vira-se, o seu rosto está triste. Se este relato ficasse por aí, seria desencorajante, como pensam os apóstolos, testemunhas da cena. Mas uma palavra de esperança pode levar a imaginar que este homem poderá reencontrar o seu sorriso e a sua espontaneidade: “Aos homens é impossível, mas não a Deus, porque a Deus tudo é possível”. As exigências que Jesus propõe só podem ser realizadas à força de impulsos do homem, mas com Deus tudo é possível. Se o homem tivesse respondido: “Sozinho, nunca chegarei, Senhor, mas com a tua ajuda, creio que é possível!” Se assim fosse, teríamos nesse dia mais um discípulo, um discípulo feliz!

sábado, 3 de outubro de 2015

04 de outubro de 2015 | 27º domingo do Tempo Comum
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Quando Jesus pressente que Lhe querem estender uma armadilha, Ele refere-se à vontade de seu Pai. Ora, Deus tem um projecto que submete ao homem, e este, porque foi criado livre, realiza este projecto ou recusa-o. O mais belo projecto de Deus é o homem, a sua criatura. Como Ele o criou à sua imagem, fê-lo como ser de relação. É por isso que Ele cria a humanidade, homem e mulher, e a sua comunhão significa algo de Deus que em si mesmo é comunhão. O que conta numa obra artística não são primeiramente as interpretações ou os comentários que são feitos, mas a intenção do autor. Face ao amor do homem e da mulher, não comecemos por olhar como é vivida hoje a relação, mas contemplemos o sonho de Deus e tenhamos sobre os casais o olhar de Deus, que vê que aquilo que Ele fez é bom ou que oferece a sua misericórdia àqueles que não puderam ou não quiseram interpretar o seu projecto.