Viagem ao cimo do Monte

Neste segundo domingo da Quaresma, somos convidados a subir com Jesus até ao alto monte: lá contemplamos Jesus transfigurado, e ouvimos o convite a escutar a Palavra.

Estar com Jesus e escutá-lo para aprender com Ele a amar: a espiritualidade e a oração é caminho para um amor cada vez maior! Subir ao monte para poder descer à realidade da vida e viver com a força do Amor contemplado e acolhido no alto monte... A vida de cada dia pode transfigurar-se quando nos deixamos envolver pela luz de Deus... A vida precisa de espiritualidade!

Da carta do Sr. Bispo:
Conscientes da grandeza do dom e da missão, por um lado, e das resistências do egoísmo, por outro, os esposos sabem que é necessário alimentar a espiritualidade do amor e da comunhão entre eles e em família.

Para rezar em família:
Senhor, nosso Deus e nosso Pai,
ajuda-nos a escutar o que Jesus tem para nos dizer,
e dá-nos em cada dia um amor maior.
Ámen

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Viagem ao deserto...

Ao começar o tempo da Quaresma, o primeiro Domingo faz-nos viajar com Jesus até ao deserto, onde foi tentado. Este ano, com São Marcos, é uma breve passagem, sem a descrição de Mateus ou de Lucas. Logo após a voz vinda do céu, que Jesus escuta ao sair das águas do batismo, «Tu és o meu Filho muito amado...» (Mc 1, 11), Ele é impelido para o deserto onde vive a necessidade de optar perante as atraentes possibilidades que são sempre as tentações... O tempo de deserto, vivido como concretização do tempo messiânico (onde o convívio com os animais selvagens e o serviço dos anjos são sinal de um novo Paraíso que Ele realiza já), é umtempo de encontro: com o Pai e com a missão que assume. E este encontro transforma-se numa Boa Notícia, aquela que Ele de imediato começa a anunciar.

Começar este tempo com este texto faz-nos sempre olhar a realidade da nossa vida de filhos, batizados, muito amados do Pai. Vencer a tentação é uma luta constante que temos também nós para travar, mas não apenas com um esforço ascético de fazer bem todas as coisas, mas essencialmente de compreender a Boa Notícia de um Amor que acolhemos e que nos faz olhar a vida como peregrinos da Eternidade que a ressurreição de Jesus já nos faz saborear...

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Quarta-feira de cinzas

Na próxima quarta-feira, dia 18 de fevereiro, começa o tempo da Quaresma: 40 dias que nos preparam para a grande solenidade da Páscoa. As crianças e adolescentes da catequese, e suas famílias, são convidadas a participar na celebração da Missa, na igreja paroquial, pelas 19h30, na qual se fará o rito da imposição das cinzas, e se dás início à campanha quaresmal deste ano, «Viagem em família, a caminho da Páscoa».

Ao longo deste “tempo oportuno” somos convidados a viver em maior união com a Paixão do Senhor e em espírito de penitência, o que visivelmente se pode exprimir, às sextas-feiras, pela escolha de uma alimentação simples e pobre, que poderá concretizar-se na abstenção de carne. Recorda-se também que a Quarta-feira de Cinzas é dia de jejum e abstinência.

O resultado da renúncia quaresmal deste ano, na diocese de Leiria-Fátima, conforme indicado na Mensagem do Bispo, D. António Marto, será entregue: um terço para as crianças da Guiné-Bissau apoiadas pelos centros de recuperação nutricional da Cáritas guineense (cerca de 60 mil por ano), e dois terços para ajudar a construção do Centro Pastoral Diocesano no edifício do seminário.

Em Cristo, o reencontro da dignidade humana

A maldição que atingia os leprosos era total: mortos vivos, excluídos dos lugares habitados, proibidos do Templo e da sinagoga, impuros aos olhos dos homens mas, sobretudo, considerados impuros também aos olhos de Deus... Um deles quebra os interditos e aproxima-se de Jesus que, perturbado até às entranhas, ousa um gesto impensável: estende a mão e toca o infeliz, tornando-se Ele mesmo, imediatamente, impuro. Passa-se, então, algo de extraordinário. Realiza-se a palavra do salmista: “Senhor, viste o mal e o sofrimento, toma-os na tua mão”. Jesus toma nas suas mãos o mal e o sofrimento deste homem. Tira-o da sua lepra, liberta-o da sua exclusão, de toda a impureza. O leproso pode reencontrar a companhia dos outros e de Deus. Mas então, é Jesus que “não podia entrar abertamente numa cidade. Era obrigado a evitar os lugares habitados”. Certamente que era Ele que tinha agora de se proteger da multidão: é como se Jesus tivesse tomado o lugar do leproso.

Jesus toma sobre Ele as nossas faltas e os nossos sofrimentos, Ele toma o nosso lugar para absorver na sua pessoa e no amor do Pai todas as nossas misérias. E, ao mesmo tempo, encontramos toda a nossa dignidade de homens e de mulheres livres, de pé, capazes de entrar de novo em relação uns com os outros e, sobretudo, de nos aproximarmos de novo de Deus, sem qualquer medo.

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Mensagens para a Quaresma de 2015

«Fortalecei os vossos corações»
(Tg 5, 8)

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO
PARA A QUARESMA DE 2015
(texto AQUI)

«Um percurso para sair da indiferença»

MENSAGEM DO BISPO DIOCESANO

D. ANTÓNIO MARTO

PARA A QUARESMA DE 2015 

(texto AQUI)

Festa de Carnaval - 16 de fevereiro

Na próxima segunda-feira, dia 16 de fevereiro, a partir das 21h30, no Salão Paroquial, haverá uma Festa de Carnaval, organizada pela Comissão Permanente de Pais do Agrupamento de Escuteiros da Boa Vista.

A entrada é livre, e haverá prémios para os melhores mascarados.

Festa das Bem Aventuranças

Foi no passado domingo, dia 8 de fevereiro, que o grupo do 7º ano da catequese celebrou a Festa das Bem Aventuranças. Neste ano em que o grupo é convidado a refletir sobre o seu projeto de vida à luz dos grandes valores do Evangelho, as Bem Aventuranças são a proposta de felicidade que Jesus apresenta aos seus discípulos de todos os tempos.

No confronto entre as realidades do mundo em que, tantas vezes, esses valores são negados,continua a ressoar a proposta de Jesus: Bem aventurados os pobres em espírito, os que choram, os mansos, os que têm fome e sede de justiça. Bem aventurados os misericordiosos, os puros de coração, os pacificadores, os que sofrem perseguição por causa da justiça. O mundo precisa descobrir este caminho de felicidade que Jesus nos oferece, e só o pode conseguir através do nosso testemunho. Acolher na nossa vida este espírito das bem-aventuranças leva-nos também a abrir os olhos da nossa vida à luz de Deus, a viver uma felicidade que nada, nem ninguém, nos pode tirar, uma felicidade que dura para além do tempo.

Assim viveu Jesus

São Marcos apresenta de uma forma concisa a atividade de Jesus. Começa na sinagoga, continua em casa de Pedro onde se aproxima, toma pela mão e levanta a sogra doente, ela que, recuperando da sua febre começa servir. Depois, já são todos os que sofrem algum mal que estão à porta de Pedro, e toda a cidade ali presencia as curas de Jesus. E é no meio de toda esta agitação de gente e do irromper da vida, que se faz silêncio: Jesus retira-se para um sítio isolado para rezar... Os discípulos quase o acusam: com toda a gente à tua procura, porquê "perder tempo" assim?! Mas esse é o tempo do essencial, do encontro com o Pai, o tempo que dá sentido a todo o outro tempo gasto na atenção às necessidades de cada um, de se aproximar de quem sofre, de pegar pela mão e de levantar para uma vida nova aqueles que necessitam de um sentido para a vida...

Assim viveu Jesus, alimentando no encontro com o Pai uma vida gasta na atenção às necessidades de cada um daqueles que com Ele se cruzaram pedido a cura, aí encontrou a força para se doar plenamente... Assim viveu Jesus, fazendo o bem, que não tem medo de se aproximar de quem sofre, de meter mão à obra, de levantar os caídos... Assim nos ensina a viver Jesus, com esse mesmo olhar de quem sabe que mesmo que muitas doenças continuem insanáveis, nenhuma pessoa é incurável: que podemos levar a cada um o cuidado que o próprio Jesus manifesta, Ele que vem para curar a nossa humanidade...

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Segundo encontro «Venha tomar café com...» deixa desafios para educar na gestão do dinheiro

 

No passado sábado, dia 31 de janeiro, realizou-se o segundo encontro promovido pela Equipa de Pastoral Familiar da paróquia da Boa Vista, "Venha tomar café com..."

Isabel Talefe e Miguel Lopes foram os convidados para falar sobre a problemática da "Economia Familiar - Gestão dos primeiros dinheiros".

Com casa cheia, num ambiente informal, entre um café ou um chá, após uma breve exposição sobre o tema, baseada na experiência e vivência dos convidados, ainda houve oportunidade para todos os presentes se envolverem num trabalho de partilha das suas reflexões sobre algumas questões que os nossos convidados lançaram para debate.

Ficam alguns apontamentos da sessão:

1. É importante os pais saberem dizer não, preparando, também dessa forma, os seus filhos para saberem gerir a frustração;
2. A educação deve ser coerente e ter um percurso contínuo, sendo que o ideal seria nem ter de dizer não, uma vez que o próprio educando deveria saber escrutinar o que é ou não admitido / admissível;
3. É importante que os nossos jovens aprendam, desde cedo, a gerir a suas poupanças, a fim de lhes fomentar esse hábito para o futuro;
4. Desde cedo devem aprender a necessidade do trabalho. As oportunidades de trabalho ou voluntariado nas férias pode ser um meio para tal.
5. Todo o dinheiro recebido (de forma gratuita ou pelo trabalho) deve ser gerido, sendo importante, para tal, a supervisão dos pais;
6. A pressão externa (dos media, dos colegas, etc.) não se deve sobrepor aos princípios e regras internas da família.

Leonel Fernandes

(mais fotos do evento)