Programa paroquial

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Dia da Mãe de Deus, Dia Mundial da Paz, e início do novo ano

No primeiro dia do novo ano, oitava do Natal, a Igreja celebra a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus. Ocorre também o 48º Dia Mundial da Paz, para o qual o Papa Francisco escreveu uma mensagem com o tema «Já não escravos, mas irmãos».

Horário das Celebrações na Boa Vista
Na igreja paroquial da Boa Vista, a missa verpertina, na quarta-feira, dia 31 de Dezembro de 2014 será às 19h30. No dia 1 de Janeiro de 2015, na missa das 11h00, haverá a largada das pombas no final da celebração, para assim assinalar este Dia de Nossa Senhora e Dia da Paz, no início do novo ano civil.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Atividade de Natal do 10º ano da Catequese


Passava um pouco das 10h quando chegámos ao Casmilo. Um grupo pequeno, porque nem todos os jovens do 10º ano de catequese estiveram presentes, mas cheio de vontade para explorar um pouco da serra do Sicó, numa caminhada marcada pelo espírito natalício desse dia 22 de dezembro, segunda-feira antes do Natal.

No lugar do Casmilo, com um momento em comum, começaram os contos que marcaram o dia e abriram para a reflexão, a oração e a partilha enquanto se percorriam os trilhos que levaram até ao Casal Cimeiro e, depois, lá bem em cima, a capela de Santo António, onde agora se encontra o parque eólico de Degracias. Depois foi descer até às Buracas.

De regresso ao Casmilo, mais um momento para procurar compreender aquilo que os contos podem fazer perceber, na sua linguagem própria, qual a diferença entre o que já se estava a fazer a pensar no Natal e aquele que é, na verdade, o mais profundo e verdadeiro sentido desta Festa em que celebra um Deus que nos vem visitar…

E na capela do Casmilo, aguardava-nos um presépio à volta do qual se viveu o momento de oração com que terminámos o dia. Apesar do cansaço do caminho, ficou a sensação de que valeu a pena preparar assim o Natal!

(fotos)

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Festa da Sagrada Família

A família de Jesus é o centro da liturgia deste domigo entre o Natal e Ano Novo. Ao celebrar a Festa da Sagrada Família, ela surge-nos como exemplo e modelo das nossas comunidades familiares. Como a família de Jesus, as nossas famílias devem viver numa atenção constante aos desafios de Deus e às necessidades dos irmãos.

O Evangelho põe-nos diante da Sagrada Família de Nazaré apresentando Jesus no Templo de Jerusalém. A cena mostra uma família que escuta a Palavra de Deus, que procura concretizá-la na vida e que consagra a Deus a vida dos seus membros. Nas figuras de Ana e Simeão, Lucas propõe-nos também o exemplo de dois anciãos de olhos postos no futuro, capazes de perceber os sinais de Deus e de testemunhar a presença libertadora de Deus no meio dos homens.

Neste ano dedicado à família, o Departamento da Pastoral Familiar propõe uma oração para este dia: AQUI

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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Horário das Celebrações na Solenidade do Natal

Igreja paroquial da Boa Vista

NOITE DE NATAL («Missa do Galo» quarta-feira, 24 de dezembro)
23h00 - Missa da Vigília do Natal do Senhor

DIA DE NATAL (quinta-feira, 25 de dezembro)
11h00 - Missa da Solenidade do Natal

Mensagem de Natal de D. António Marto


Natal de 
Fraternidade
e de Paz 


Mensagem de Natal de 
D. António Marto
para 
a diocese de Leiria-Fátima

Natal de 2014

(ler aqui)

Quando Deus pede licença...


É sempre assim, este Deus todo-poderoso, que pede licença para entrar... Sem deixar de ousar a proposta, com a delicadeza que Lhe é própria, no respeito pela liberdade dos homens a quem ama, não quer assustar mas envolver num projeto que é conjunto, como são todos os que levam a marca do Amor... E Maria, na sua fragilidade, e com as suas próprias dificuldades, aceita o desafio que vem marcado pelo mistério: «Conceberás e darás à luz um Filho», o «Filho do Altíssimo», porque é pela força do Espírito Santo que ela será Mãe... De facto «a Deus nada é impossível» quando os homens se abrem às possibilidades d'Ele.

E com este «sim» de Maria começa a aventura divina de um Deus feito homem, um Deus em quem bate um coração humano, para que no humano nunca deixe de bater o coração divino, aquele mesmo coração que, rasgado na cruz, continua a ser um convite para que o homem entre, mesmo sem pedir licença... 

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Presépio no Alqueidão


Junto à igreja do Alqueidão, já está o presépio de exterior, organizado pela comissão local, feito essencialmente com materiais reciclados, para desejar a quem passa um Santo e Feliz Natal!

Festa da entrega da Bíblia


No passado domingo, dia 14 de dezembro, o grupo do 4º ano da Catequese teve uma surpresa no encontro da catequese. Os pais e padrinhos estiveram presentes na celebração em que foi oferecida a cada criança a Bíblia!

Depois, cada uma levou a sua Bíblia para a Missa. Animada pela Catequese, a celebração envolveu crianças e adolescentes de todos os anos e, no final, cada criança do 4º ano foi convidada a ler e viver esta Palavra de Deus.

Padre Joaquim Carreira declarado “Justo entre as Nações”

O Monsenhor Joaquim Carreira, capelão da Boa Vista de 1931 a 1940, foi recentemente declarado "Justo entre as Nações", uma distinção atribuída a não-judeus que salvaram judeus durante a II Guerra Mundial.



Padre leiriense Joaquim Carreira declarado “Justo entre as Nações”
in: Diocese de Leiria-Fátima

Por ter arriscado a sua vida para salvar judeus durante a II Guerra Mundial, o padre Joaquim Carreira recebeu o título de “Justo entre as Nações” pelo Yad Vashem, o Memorial do Holocausto de Jerusalém.

A atribuição deste título ocorreu a 4 de setembro passado, mas só agora foi dada a conhecer, segundo revela António Marujo no blogue religionline.blogspot.pt. Terá sido, aliás, um trabalho de investigação deste jornalista no jornal Público de 23 de dezembro de 2012 que despertou a atenção do Departamento dos Justos do Yad Vashem para a figura e a ação do padre Joaquim Carreira e que levou a esta distinção.

Nascido no lugar do Souto de Cima, paróquia da Caranguejeira, a 8 de setembro de 1908, este sacerdote leiriense viveu grande parte da sua vida em Roma, onde desempenhou diversos cargos na Igreja, um dos quais o de reitor do Colégio Pontifício Português. Foi nessa condição que ali acolheu e escondeu dezenas de refugiados perseguidos pelo nazismo, alguns deles judeus, salvando-os assim da morte. Esse seria, aliás, o seu destino mais do que certo, caso essa situação fosse descoberta.

O prémio está reservado, precisamente, aos não-judeus que arriscaram a vida para salvar judeus da perseguição nazi e já tinha sido atribuído a 25.271 pessoas, até janeiro deste ano, sendo três deles portugueses: Aristides de Sousa Mendes, Carlos Sampayo Garrido e José Brito Mendes.

As pessoas declaradas “Justo entre as Nações” são distinguidas com uma medalha e um certificado de honra, os seus nomes são inscritos no mural de honra do Jardim dos Justos do Memorial do Holocausto de Jerusalém e é-lhes, ainda, concedida a cidadania de Israel, mesmo que seja a título póstumo, como é o caso do padre Carreira.

Segundo a mesma fonte, a entrega do diploma aos familiares do padre Joaquim Carreira deverá ocorrer na primavera ou verão de 2015, na Embaixada de Israel em Lisboa.

Um reconhecimento merecido

Também sacerdote natural da diocese de Leiria-Fátima, João Mónico, sobrinho e biógrafo do padre Joaquim Carreira, reagiu com surpresa a esta notícia. Mas sublinhou que se trata de um louvor merecido e que "esta distinção significa o reconhecimento do trabalho, percurso e atitude caritativa, de risco, por parte de monsenhor Joaquim Carreira", afirmou à televisão SIC.

Na mesma linha vai Travaços Santos, batalhense que investigou a história do padre Carreira e considera ser “até mais admirável a sua ação do que a do cônsul Aristides de Sousa Mendes, ainda que este possa ter salvo mais pessoas e seja mais conhecido por isso, mas correndo, com certeza, menos perigos”. Em declarações ao jornal Presente, referiu que “é pena não ser mais divulgada a história deste sacerdote leiriense, pois foi uma figura de relevo na história eclesiástica do seu tempo e um verdadeiro herói, ao salvar dezenas de vidas com o risco efetivo de perder a sua”.

Recordamos, a este propósito, a referência feita neste portal à publicação do mencionado trabalho de António Marujo e ainda às comemorações do centenário de monsenhor Joaquim Carreira promovidas pela diocese de Leiria-Fátima em setembro de 2008.

LMF | Presente Leiria-Fátima


Monsenhor Joaquim Carreira na Boa Vista
in: Santuário de Fátima

Nomeado capelão da Boavista (1931-1940), para lá caminhava todas as semanas, quer chovesse, ventasse ou fizesse sol. Não tinha carro. Apenas uma bicicleta. Mesmo assim, chegava a tempo e horas, tantas vezes com a batina repassada pela chuva e lama dos caminhos. A caridade de algumas famílias enxugava a batina do seu bom Capelão. Na Boavista deu o melhor da sua vida, através de uma pastoral pensada e organizada para um povo faminto de Deus e de cultura. Fundou a Acção Católica e Conferência de S. Vicente de Paulo. Organizou a catequese e formou as catequistas através de retiros e cursos. Para as crianças, além da catequese, havia récitas, magustos, amêndoas e concursos. Fomentou os encontros inter-paroquiais e diocesanos. Promoveu e acarinhou as vocações sacerdotais e religiosas que acompanhava com solicitude paternal. A devoção ao Santíssimo Sacramento-Eucaristia, ao Coração de Jesus e a Nossa Senhora, que tanto divulgou e encareceu, era vivida através de tríduos preparatórios e solenizados. No silêncio do confessionário, sempre acolhedor e afável, orientava espiritualmente o seu povo, ouvindo e compreendendo os seus problemas, horas a fio. Como bom pastor, procurava não ferir as ovelhas mais débeis. Somos todos irmãos, dizia. Educou o povo para que, no fim da Eucaristia, ninguém o perturbasse, durante 15 minutos. Queria estar a sós com Deus para, a seguir se tornar disponível para todos.


sábado, 13 de dezembro de 2014

«Vivei sempre alegres»

A segunda leitura deste 3º Domingo de Advento começa com este apelo à alegria, nota que se encontra também na primeira leitura, quando o profeta afirma que exulta de alegria no Senhor, que a sua alma rejubila em Deus.

João Baptista, no Evangelho, é interrogado acerca da sua identidade: «Quem és tu»; e, com segurança, afirma ser a «voz» que clama no deserto: a sua identidade está na sua missão de mostrar presente no mundo Aquele que ainda não é conhecido. O testemunho é, no fundo, a sua identidade e a sua pessoa, e anunciar que está presente a Luz, dar a conhecer esta Boa Notícia, não pode deixar de ser uma fonte de alegria.

A certeza da presença de Jesus Cristo neste mundo, a esperança da sua vinda definitiva, o caminho de renovação interior para O seu acolhimento, a Luz que Ele é para nós, são, no tempo de Advento, fundamento de uma alegria que se faz festa plena no Natal: festa da vida, festa do encontro, festa da partilha, festa da família...

Acolhendo o dom de Deus, vivendo a festa de se deixar encontrar por Ele, talvez, como João, possamos (com alegria) saber dizer-nos a nós próprios de uma forma plena quando nos perguntarem também a nós: «Quem és tu?»

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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Fim de semana (em) cheio, no Agrupamento 1227

No último fim-de semana, o Agrupamento 1227, comemorou os seus 12 anos de existência. Acabaram por ser dois dias de grande envolvimento em diversas atividades que começaram pela participação na Eucaristia de Domingo,animando a celebração, e continuaram com um almoço partilhado onde não faltou o respetivo bolo de aniversário.

Após o almoço, seguiu-se o ensaio geral para a atuação que o Agrupamento viria a realizar no almoço do Idoso promovido pela Conferência S. Vicente de Paulo. Pois claro, ser “artista” implica esforço e trabalho que, face a uma plateia exigente de pais, fez o primeiro teste para a atuação “a sério” que se lhe iria seguir.

E foi, movidos por uma grande animação (com algum nervoso miúdo à mistura) e imbuídos daquele sentido de Serviço que tão presente está no espírito escutista, que o grupo se apresentou na Quinta dos Castanheiros para partilhar alguns momentos de alegria e boa disposição com o grupo de idosos (e menos idosos) que lá se encontrava.

Algumas músicas populares e alguns quadros humorísticos depois, não se esperando qualquer recompensa, nem era esse o intuito, foi bom ouvir os agradecimentos sentidos de quem por lá passou e o muito saboroso e espontâneo “parabéns a você” com que o Agrupamento foi brindado depois da sua “atuação”.

Continuando o percurso de emoções, no dia seguinte o encontro estava marcado para as 8:30. Vários pais e elementos do Agrupamento corresponderam à chamada e lá partiram rumo ao Arrimal para investir em mais uns quilómetros de contato com a natureza e com as paisagens fantásticas daquela zona. Tratava-se de mais um evento (um percurso pedestre), desta vez organizado pelo Conselho Permanente de Pais do Agrupamento. Com um tempo bastante soalheiro a condizer, ninguém se negou a percorrer os 8 km do percurso. Alegria, convívio, partilha e uma deslumbrante paisagem foram constantes ao longo da atividade.

Claro está que um evento destes não poderia terminar sem uma churrascada à altura feita com a “prata da casa” nas instalações muito gentilmente cedidas pelo CCDR do Arrimal que merece aqui um reconhecimento muito especial pelo apoio disponibilizado.

Um jogo de futebol (casados vs solteiros) cujo resultado não é divulgado para não envergonhar os últimos, constituiu o epílogo deste evento, para mais tarde recordar.

E foi assim, com um fim de semana (em) cheio de emoções que o Agrupamento 1227 continuou a traçar o seu caminho para contribuir para um Mundo melhor. Um agradecimento especial aos Escuteiros do Agrupamento por continuarem a querer crescer com valores e aos seus pais por partilharem a sua tarefa educativa com o Movimento confiando no seu método pedagógico e nos seus Dirigentes. Venham mais doze.

Leonel Fernandes

Convívio dos idosos e doentes da Boa Vista

Neste segundo domingo do Advento, dia 7 de Dezembro, os sinos tocaram a chamar à oração. Chegaram os idosos e doentes, para o convívio anual organizado pela Conferência S. Vicente de Paulo. Vieram também os Escuteiros que comemoravam o seu décimo segundo aniversário e animaram a celebração Eucarística. 

A comunidade esteve em festa, e assim continuou no almoço oferecido aos idosos na "Quinta dos Castanheiros". Terminando com cantares e brincadeiras dos escuteiros que assim quiseram alegrar este momento.

Bem-aventurados os que se disponibilizaram para participar neste convívio: trabalhando, cantando, rezando e brincando.

Fernada Oliveira

sábado, 6 de dezembro de 2014

«Preparai os caminhos do Senhor»

No segundo Domingo de Advento, o início do Evangelho de Marcos põe-nos diante do testemunho de João Baptista: as suas palavras, e a sua própria presença, são um desafio para as comodidades e instalações na vida.

Para além do convite a «preparar o caminho do Senhor», o convite à conversão, a repensar e reestruturar a vida de acordo com os critérios divinos, a sua própria atitude põe-nos diante da «essencialidade» da vida - no deserto, comia do pouco que ali se encontrava, vestia frugalmente... Não era uma «cana agitada pelo vento» (oca por dentro), mas um homem preenchido, com sentido... Todo ele, em palavras e em pessoa, é um apelo à conversão, à busca do essencial, ao reorientar do percurso de vida, à desinstalção dos vícios... Uma «voz» que incomoda, mas que faz bem escutar...

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quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

De casa à escola


No passado sábado, dia 29 de novembro, realizou-se o primeiro encontro promovido pela Equipa de Pastoral Familiar da paróquia da Boa Vista. "Venha tomar café com..." Adelino Antunes, o convidado para falar sobre a problemática da relação entre a família e a escola. Aceitaram o convite cerca de três dezenas de pessoas que, num ambiente informal, entre um café ou um chá, refletiram sobre a educação das crianças e partilharam as suas questões.


Ficam algumas notas tiradas nessa noite pelo Paulo Felício:

"É mais fácil construir um menino que consertar um homem!"

Para o Doutor Adelino Antunes, o papel do educador é tornar autónoma a criança em todas as suas valências...

E apontou caminhos:
* educar pelos afetos (quem educa, ama sempre!);
* negociar - trabalhar hoje com crianças e jovens é muito «negociar», pois a negociação exige compromisso;
* compromisso versus regras - É preciso aprendermos a dizer não, sendo que o não tem sempre de ser explicado;
* confiança - é preciso trabalhar a confiança.
* respeito - o respeito é algo que se conquista;
Não ensinamos o que sabemos, ensinamos o que somos!

Relativamente à problemática da escola - família, tradicionalmente a família educa e a escola ensina. Família e escola, quem ajuda quem? Apesar dos diversos intervenientes e papéis diferentes, o Doutor Adelino Antunes alerta para o facto de, num processo educativo, a criança ser a mesma. E é a mesma na escola, na catequese, no escutismo, na família, etc. Neste sentido, urge definir o papel de cada um dos intervenientes. Apenas uma certeza, é necessário entender a criança!

A apresentação utilizada pelo Doutor Adelino Antunes está disponível AQUI.