Programa paroquial

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

O maior milagre é o do arrependimento

Uma parábola muito simples: dois filhos convidados a ir trabalhar na vinha; um dá a resposta verbal certa, mas a sua vida contradiz a afirmação; o outro diz não ao pai, mas depois arrepende-se, e faz o que lhe fora pedido. «Qual dos dois fez a vontade ao pai?», pergunta Jesus, e qualquer um sabe a resposta correta...

Mais que palavras e aparências, a vida é o lugar da resposta ao chamamento do Pai: é na vida que a fé se manifesta. É no concreto dos nossos dias que somos chamados a ser viver a fé.

O que marca a viragem é o arrependimento. Só quando percebe que agiu mal dando uma resposta negativa ao pai, é que aquele filho cai em si e muda de atitude: «Quando o pecador se afastar do mal que tiver realizado, praticar o direito e a justiça, salvará a sua vida. Se abrir os seus olhos e renunciar às faltas que tiver cometido, há-de viver e não morrerá», escutamos na 1ª leitura deste Domingo, nas palavras proféticas de Ezequiel.

De facto, o maior de todos os «milagres» é o arrependimento que leva à conversão. O reconhecimento da nossa realidade pecadora é o ponto de partida para o assumir de um novo rumo. Não para ficar presos em remorsos, desgastados e abatidos pela fragilidade, curvados diante da fragilidade, mas para assumir que o Deus salvador é capaz de nos renovar interiormente e connosco fazer produzir a «vinha».

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sábado, 20 de setembro de 2014

Deus chama a todos, até à última hora


Na “injustiça” do proprietário da vinha, na hora do pagamento, revela-se a justiça (pois é Ele que justifica, quem salva, que dá aquilo que, no olhar de Deus, se ajusta a cada um) de Deus que chama à salvação todos os homens, sem considerar a antiguidade na fé, os créditos, as qualidades ou os comportamentos anteriormente assumidos. A Deus interessa apenas a forma como se acolhe o seu convite. Pede-nos uma transformação da nossa mentalidade, de forma a que a nossa relação com Deus não seja marcada pelo interesse, mas pelo amor e pela gratuidade.

Se concebemos o nosso encontro e serviço a Deus na base da aquisição de créditos, naturalmente que estaremos sempre em competição com os outros. Mas se vivemos procurando crescer na relação, em gratuidade e amor, então mesmo o “peso” do esforço das horas mais difíceis se torna um «jugo suave e uma carga leve» e perceber a bondade de Deus que chama a todos, até à última hora, é motivo de alegria, de agradecimento, e nunca de contestação e de inveja…

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sexta-feira, 19 de setembro de 2014

2º Aniversário do Centro de Dia

No dia 24 de Setembro, quarta-feira, o Centro de Dia celebra o segundo aniversário de actividade.

Para esse dia, a Associação de Solidariedade Social e Cultural da Boa Vista convida toda a população para um momento de convívio que começa pelas 16h00 com um momento de oração, seguindo-se uma partilha por parte dos utentes do Centro de Dia, e terminado com um lanche partilhado, para o qual o Centro oferece o bolo de aniversário.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Deus amou tanto o mundo

Ao celebrar a festa da Exaltação da Santa Cruz (14 de Setembro) o texto do Evangelho faz-nos olhar para a cruz como o lugar do amor e da vida eterna. Propõe-nos que fixermos o olhar naquele que nela vai ser elevado, porque é dele que vem vida em abundância, a vida de um Deus que tanto amou e tanto ama o mundo que aceita trocar a nossa morte pela sua vida...

«Deus quis realizar um intercâmbio para nos salvar para sempre: Ele quis dar-nos a Sua Vida eterna, para desfrutarmos da Sua alegria, e quis sofrer a nossa morte, a nossa aflição, o nosso abandono e a nossa morte, para em tudo estar em comunhão connosco, para nos amar até ao fim e para além da morte… A morte de Cristo é da vontade do Pai, mas não a Sua última palavra. Desde que Cristo morreu por nós, podemos trocar a nossa morte pela Sua Vida» (Youcat 98).

Ao contemplar Cristo morto na cruz encontramo-nos com a fonte de toda a vida, o maior de todos os tesouros: o amor que abre para nós, totalmente, o seu coração. Da cruz, Jesus propõe-nos que tomemos a cruz e O sigamos, que também o nosso coração se abra para que Ele possa entrar e viver connosco neste encontro de coração a coração…

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sábado, 6 de setembro de 2014

Jubileu do Santíssimo

Programa de 15 a 21 de Setembro

Segunda-feira, 15 de Setembro,
Festa Litúrgica de Nª Sª das Dores:
  20h00: Missa e procissão de velas (sul)

Quarta-feira, 17 de Setembro
  19h30: Confissões
  20h00: Missa e adoração eucarística
Sexta-feira, 19 de Setembro
  19h30: Confissões
  20h00: Missa
Sábado, 20 de Setembro
  20h00: Missa vespertina e adoração eucarística

Jubileu do Santíssimo: Domingo, 21 de Setembro
  10h30: Missa e procissão com o Santíssimo (norte)

Visita aos doentes: 
Segunda-feira, 15 de Setembro:
  10h00: Alqueidão
  14h30: Centro de Dia
Terça-feira, 16 de Setembro:
  10h00: Boa Vista norte e sul
  15h00: Boa Vista canto da Alegria
Quarta-feira, 17 de Setembro:
  15h00: Machados

Somos responsáveis uns pelos outros

Na realidade actual onde parece prevalecer o culto do individualismo, onde tudo parece aceitável e tolerável, e onde mesmo a vivência da fé parece estar relegada para o campo da interioridade individual de cada um, o Evangelho deste domingo vem de novo reforçar a necessidade de “cuidarmos” uns dos outros, de nos preocuparmos com a “saúde espiritual” do outro. Somos responsáveis não apenas por nós próprios, mas também por aqueles que temos a nosso lado. Por isso, perante uma atitude que nos possa parecer mais ofensiva, olhando-a com o olhar da caridade de Jesus, o próprio Jesus nos desafia a não ficar parados, deixando que o outro se afaste ou destrua: vai ter com ele a sós. Se não resultar, volta com mais alguns, volta a tentar sempre… se mesmo assim não se conseguir a reconciliação, vê o outro sempre como alguém a quem és chamado a amar.

A unidade é algo de essencial, tão forte que, vivida na verdade do amor de Jesus, torna Jesus aí presente.

A fé em Deus arranca-nos necessariamente do isolamento: ela torna-nos cúmplices do mesmo Amor que se torna responsabilidade para com o outro, e este cuidar do outro não é deixar passar tudo – é advertência e correcção: tarefa que não é para ser vivida como uma afirmação de superioridade ou arrogância por quem a faz, nem de inferioridade de quem a recebe, mas num espaço de mútuo crescimento na caridade

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