Programa paroquial

sábado, 30 de agosto de 2014

O que por amor se perde, na realidade não é perdido, mas oferecido. E o que é oferecido por amor é encontrado na relação

«As palavras de Jesús ao discípulo falam da necessária perda de si, da sua própria vida, para a encontrar (cf. Mt 16,24-26). Exigem, portanto, um renegar de si mesmo, parar de conhecer-se, sair de uma vida auto-centrada, da procura de auto-justificações, para encontrar-se como dom e alcançar, pela graça, a verdadeira vida. Trata-se de uma passagem Pascal da vida como posse e como poder, à vida como dom e graça. É a vida vivida em Cristo e por Cristo, é a vida de Cristo em nós: "Quem quiser salvar a sua vida , vai perdê-la; mas, quem perder a sua vida por minha causa, há-de encontrá-la" (Mt 16,25). "Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua vida?" (Mt 16,26). O texto deixa antever a situação de todos os homens tentados a possuir, a ampliar o campo de acção para fora de si, a acumular, falhando a vida, perdendo-se. Talvez isso aconteça para não se encontrarem a si mesmos, para não entrarem no doloroso face-a-face consigo.

Seguir Cristo significa colocar a nossa vida na Sua vida, por amor. O que por amor se perde, na realidade não é perdido, mas oferecido. E o que é oferecido por amor é encontrado na relação.» (Texto de Luciano Manicardi in: Monastero de Bose | texto completo AQUI)

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Caminhada de preparação de adultos para o Crisma

A partir de meados de Outubro haverá uma proposta de encontro de formação de adultos e jovens (a partir dos 18 anos) para a preparação para o Crisma, e que será também aberto a todos os que desejarem fazer uma caminhada de aprofundamento da fé.

Os encontros serão aos domingos de manhã, às 9h30, a um ritmo quinzenal. O primeiro encontro está previsto para o dia 12 de Outubro. Para os que desejam preparar-se para o Crisma é necessária a inscrição prévia, a realizar no cartório paroquial.

Datas previstas para os encontros:
12 e 26 de Outubro, 16 e 30 de Novembro, 14 de Dezembro de 2014; 11 e 25 de Janeiro, 8 de Fevereiro, 1, 15 e 29 de Março, 26 de Abril, 10 e 24 de Maio, 7 de Junho de 2015.

Catequese paroquial na Boa Vista

Inscrições e início dos encontros


O início dos encontros dos grupos das crianças e adolescentes da catequese da paróquia da Boa Vista está previsto para o primeiro Domingo de Outrubro, dia 5 de Outubro (Dia da Igreja Diocesana), com os encontros às 9h30 e a celebração da Eucaristia às 11h.

Entretanto, todas as crianças que vão frequentar a catequese pela primeira vez devem fazer a sua inscrição nos dias 17 de Setembro (quarta-feira, das 21h às 22h) e 20 de Setembro (Sábado, das 15h às 17h), no Centro Pastoral. Também todas as crianças e adolescentes que vão continuar a sua caminhada catequética devem fazer a sua inscrição nestes mesmos dias e horários.

Formação teológica e pastoral

CFC - Propostas para o primeiro semestre de 2014-2015

Para o ano pastoral de 2014-2015, o Centro de Formação e Cultura da Diocese propõe vários níveis e opções de formação teológica e pastoral. Na escola diocesana «Razões da Esperança», a um ritmo quinzenal, às terças-feiras, no seminário, haverá, na 1ª hora (21h-22h) duas opções: «Igreja e Missão» do curso base, e a formação complementar «Educação: a arte de ajudar a crescer». Na 2ª hora (22h-23h) haverá várias propostas de formação para catequistas, leitores, cantores, etc. Terá início no dia 30 de Setembro.

No curso geral de teologia, às quartas--feiras, semanalmente, haverá, no primeiro semestre, a cadeira de «Antigo Testamento», das 19h15 às 20h45, e «Ética Social», das 21h às 22h30. As aulas começam a 8 de Outubro.

Este ano, com início a 16 de Outubro, propõe-se um ciclo de teologia prática: «A gestação da Fé: propor o Evangelho hoje». Será uma formação por módulos, às quintas-feiras, com duas sessões quinzenais, das 19h15 às 22h30

Mais informações e inscrições AQUI

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

E para mim, quem é Jesus?

Jesus pergunta aos discípulos «Quem dizem os homens que é o Filho do homem?» e, depois voltando-se directamente para os discípulos: «E vós, quem dizeis que Eu sou?»

A opinião dos “homens” não capta a condição única de Jesus, a sua novidade e originalidade. Reconhecem que Jesus é um homem convocado por Deus e enviado ao mundo com uma missão. Olham para Jesus como um profeta, na linha dos grandes profetas da história do Povo de Deus. É muito, mas não é o suficiente. A opinião dos discípulos acerca de Jesus vai muito além da opinião comum. Pedro, porta-voz da comunidade dos discípulos, proclama: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo”. Nestes dois títulos resume-se a fé da Igreja. Dizer que Jesus é “o Cristo” (Messias) significa dizer que Ele é esse libertador que Israel esperava. No entanto, Jesus é também o “Filho de Deus”: significa reconhecer a profunda unidade e intimidade entre Jesus e o Pai, e que Jesus conhece e realiza os projectos do Pai no meio dos homens. 

Na resposta, Jesus esclarece que esta fé é um dom de Deus. E, de seguida, nomeia Pedro para “administrador” da Igreja, com autoridade para interpretar as palavras de Jesus, para adaptar os ensinamentos de Jesus a novas necessidades e situações, e para acolher ou não novos membros na comunidade dos discípulos do Reino. Pedro é o protótipo do discípulo: nele, está representada a comunidade que se reúne em volta de Jesus e que proclama a sua fé em Jesus como o “Messias” e o “Filho de Deus”. É a essa comunidade, representada por Pedro, que Jesus se confia. 

Pedro é feliz, encontra-se a si mesmo e à sua missão, na relação de fé com Jesus. Desse progressivo conhecimento nasceu a capacidade de conhecer Jesus “por dentro”, e por isso O seguiu e por Ele deu a vida. Também no nosso caminho como cristão, e para que esse caminho tenha sentido, se faz ecoar a mesma questão daquele dia: e para mim, quem é Jesus?

sábado, 16 de agosto de 2014

A fé posta à prova...


Não é apenas a fé daquela mulher que é posta à prova perante, primeiro, o silêncio de Jesus Cristo e, depois, as respostas duras que parecem querer afastar aquela “estrangeira” que seria indigna da atenção de Deus… É também toda a ideia daqueles que se consideravam os únicos dignos da atenção de Deus, como Povo escolhido. Jesus, com esta atitude, ajuda-nos a compreender a incompreensibilidade da exclusão e do sectarismo, numa comunidade que é convidada a ser “Católica” (universal), aberta à totalidade da diversidade humana.

Mas ajuda-nos também a perceber que a fé é, também, uma confiança que se deixa pôr à prova perante os silêncios de Deus e as respostas que (por vezes) nos possam parecer contrárias às expectativas geradas. Assim como a olhar a fé como uma relação de confiança que constantemente se trabalha, e não apenas algo adquirido pelo facto de se fazer parte de um certo grupo humano onde socialmente se celebram algumas "festas" que façam afirmar os "direitos" de quem tem "todas as comunhões"...

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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Jovens da Boa Vista em Taizé



De 3 a 10 de Agosto, um grupo de 6 jovens da paróquia da Boa Vista esteve em Taizé, na França, acompanhados pelo pároco, com mais 20 outros peregrinos da diocese de Leiria-Fátima, e cerca de 4000 jovens que ali se encontraram ao logo dessesdias. Na igreja paroquial está uma exposição que revela um pouco daquilo que se viveu ao longo dessa semana.

Algumas fotografias podem ser vistas AQUI.

Aqui fica apenas um breve testemunho de uma das participantes:

Em Taizé, tudo nos fala de Deus.
A Natureza, a oração, as imagens, os momentos de silêncio. Até os trabalhos, porque são motivo de alegria. E Deus é alegria!

Os momentos de reflexão e recolhimento convidam-nos à interioridade, à descoberta do mais íntimo de nós mesmos, mas o convívio e a mistura de culturas apelam-nos à partilha e à solidariedade. Ensinam-nos a olhar aquilo que nos une, mais que aquilo que nos separa. Para Cristo!

Cada um de nós partiu para Taizé com diferentes expectativas e perguntas no coração, mas todos voltamos para casa com uma certeza: o encontro com Aquele que sacia a nossa sede.

Maria Felício

quinta-feira, 14 de agosto de 2014


Assunção de Maria ao Céu

«A minha alma
glorifica o Senhor
e o meu espírito se alegra
em Deus, meu Salvador,
porque pôs os olhos
na humildade da sua serva:
de hoje em diante
me chamarão bem-aventurada
todas as gerações.
O Todo-Poderoso
fez em mim maravilhas:
Santo é o seu nome.
A sua misericórdia
se estende de geração em geração
sobre aqueles que O temem.
Manifestou o poder do seu braço
e dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia,
como tinha prometido a nossos pais,
a Abraão e à sua descendência para sempre»

Lucas 1, 46-55