Programa paroquial

sexta-feira, 31 de maio de 2013

O Pão que sacia...

O dia começava a declinar.
Os Doze aproximaram-se de Jesus e disseram-Lhe:
Manda embora esta multidão…
Aqui estamos num local deserto…

Manda embora esta multidão…
Durante todo o dia, a multidão escutou-Te longamente.
Alimentou-se da tua Palavra a ponto de esquecer o alimento corporal…
Felizmente que estamos aí, pensam talvez os teus Apóstolos.
Porque a noite chega: é preciso encontrar uma solução!
Eles têm uma: Manda embora esta multidão…

É a solução humana bem indicada:
nas aldeias dos arredores, as pessoas poderão alojar-se e alimentar-se.
É a solução de facilidade.
Mas não é o teu ponto de vista.
Dai-lhes vós mesmos de comer!
É demasiado fácil dar conselhos aos outros
sem se comprometer a si mesmo!
O teu discípulo Tiago retomará o teu pensamento, Senhor, escrevendo:
«Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e precisarem de alimento quotidiano,
e um de vós lhes disser: “Ide em paz, tratai de vos aquecer e de matar a fome”,
mas não lhes dais o que é necessário ao corpo, de que lhes aproveitará?» (Tg 2,15-16)

Tu pedes-nos para fazer qualquer coisa para ir em ajuda aos outros.
Por vezes a nossa ação não será muito grande,
mas tu queres ter necessidade dela.
A ação dos apóstolos, nesse dia,
foi simplesmente de Te trazer os cinco pães
e de convidar as pessoas a instalarem-se na erva.

Todos comeram…
e ainda recolheram doze cestos dos pedaços que sobraram.
Os apóstolos terão cada um cesto cheio do «dom de Deus»
para levar aos famintos o alimento essencial, o Pão de vida…
E isso até aos fim dos tempos, até ao teu regresso!

Pelo alimento eucarístico, obrigado, Senhor!
Os homens têm fome, sabe-lo bem,
e Tu queres que ninguém caia no caminho…
Mas muitos já não sentem mais esta fome…
Tem piedade deles, Senhor!
Tu queres também ter necessidade de ajuda
para partilha o teu Pão a todas as multidões de todos os lugares…
Dá à tua Igreja, Senhor,
os sacerdotes que continuarão a missão
e o trabalho dos Apóstolos em favor dos famintos de hoje

Meditação in: http://www.ecclesia.pt/cgi-bin/comentario.pl?id=685

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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Deus Uno e Trino: o coração do mistério do amor de Deus

O Mistério da Trindade situa-nos no coração do Amor de Deus. Pode parecer uma afirmação de fé muito distante e difícil de compreender e, de facto, racionalmente, não é simples: no Evangelho que escutamos neste Domingo Jesus, o Filho de Deus, fala da sua unidade com o Pai e promete enviar o Espírito...

Mais do que raciocínios lógicos e matemáticos, somos convidados a contemplar (entrar dentro) do sentido profundo desta revelação que Deus faz de si mesmo em Jesus Cristo: Deus, na sua identidade, é Comunhão, Relação, Amor. Entrar dentro deste mistério é deixar.-se abraçar pelo Amor que nos sonhou, que nos envolve, que nos salva, para se partilhar connosco eternamente.

Como Maria, mais no que desvendar o mistério, somos convidados a deixar-nos habitar pelo próprio Deus, para que o mistério se torne vida em nós...


Na liturgia deste Domingo, o prefácio levanta um pouco o véu de todo este mistério:

Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente, 
é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação 
dar-Vos graças, sempre e em toda a parte: 
Com o vosso Filho Unigénito e o Espírito Santo, 
sois um só Deus, um só Senhor, 
não na unidade de uma só pessoa, 
mas na trindade de uma só natureza. 
Tudo quanto revelastes acerca da vossa glória, 
nós o acreditamos também, sem diferença alguma, 
do vosso Filho e do Espírito Santo. 
Professando a nossa fé na verdadeira e sempiterna divindade, 
adoramos as três Pessoas distintas, 
a sua essência única e a sua igual majestade. 

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5º ano celebra a Esperança

No dia 19 de maio, da Solenidade do Pentecostes, as crianças do 5º ano da Catequese dinamizaram, na Eucaristia Dominical, uma linda festa - a Festa da Esperança!

O grupo veio unido recordar mais um bonito momento da História da Salvação. Vieram todos celebrar a alegria de serem cristãos e dizer que acreditam em Jesus Vivo, no meio de nós. Tal como acontecera com os discípulos também estes meninos e meninas acolheram, nesta celebração, o Espírito Santo que Jesus nos envia para manter viva a chama da ESPERANÇA de um dia nos reunirmos numa "casa", onde viveremos sempre com Deus, numa vida de felicidade que não terá fim!

sábado, 18 de maio de 2013

O sopro e fogo de Deus que recria a humanidade

Jesus sopra sobre os discípulos o seu Espírito, aqueles que é capaz de os ajudar a serem testemunhas da Sua ressurreição, construtores da paz, portadores do perdão... O Pentecostes é a certeza d'Aquele que não se vê mas faz sentir a força da sua vida nos que acolhem o desafio de serem continuadores da acção do próprio Jesus Cristo: é o seu «sopro», o seu «hálito vital», é como que a vida de Cristo ressuscitado que é soprado sobre os discípulos. E este «sopro divino, à semelhança do primeiro sopro que dá vida ao homem formado da argila, agora recria aqueles que ousam deixar-se habitar por Deus.

É este sopro que Lucas, nos Actos dos Apóstolos, apresenta como Aquele que se faz escutar como forte rajada de vento e, como que em línguas de fogo, desce sobre os discípulos e lhes dá uma vitalidade até ali desconhecida.

A vitalidade da Igreja, e a vitalidade de cada um de nós, vem deste «Senhor que dá a vida».

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quinta-feira, 16 de maio de 2013

Dia de Passeio, Reflexão e Convívio da ACR


No passado dia 27 de abril realizou-se mais um passeio da ACR da Boa Vista. Contou com 49 participantes, entre militantes e simpatizantes.
A parte da manhã teve lugar em Fátima, na Casa de Nossa Senhora do Carmo. Após a oração, contou com uma conferência sobre o Ano da Fé, orientada pelo Pe. Jorge Guarda, Vigário Geral da nossa Diocese. Fez uma catequese sobre o Símbolo dos Apóstolos – o Credo –, que é a oração que contém as verdades da nossa Fé. Disse-nos também que no princípio da Igreja as pessoas eram batizadas em adultas, na Vigília Pascal, onde recebiam os sacramentos de iniciação cristã (batismo, confirmação e eucaristia). Aos poucos, os pais acharam por bem que pedir o batismo para as suas crianças.


No final da manhã participámos na Eucaristia, que teve lugar na Capelinha das Aparições. Após o almoço visitámos o museu «A Vida de Cristo», de onde saímos maravilhadas com as imagens que nos pareciam tão reais.
A visita continuou em direção ao Santuário de Nossa Senhora da Ortiga, também ele de uma grande beleza. Neste lugar, tivemos um salão à nossa disposição, onde desfrutámos de um momento de convívio cheio de animação.
É importante que estes momentos se proporcionem, não só pelo passeio e pelo convívio, mas também pela formação, pois é necessário formarmo-nos e alimentarmos a nossa Fé constantemente. Foi uma atividade maravilhosa que merece continuidade!

terça-feira, 14 de maio de 2013

Primeiro encontro com Jesus Eucaristia

É bom louvar-te, Senhor!

Este é o sentimento que brota do coração de quem se lançou numa aventura de ser catequista, aceitando o desafio de caminhar na fé, com os mais novos.

Ser catequista não é fácil, mas é uma Missão muito gratificante!... Observar semana a semana o crescimento interior das crianças a nível do conhecimento, da adesão e da relação com a Pessoa de Jesus Cristo, é algo que nos faz sentir pequeninos perante a ação que o Espírito Santo realiza nos seus corações… À medida que o percurso catequético vai decorrendo, ficamos surpreendidos pela sua capacidade interior de escutarem e acolher Aquele que os vai encantando e seduzindo. Sim, é isso que sentimos através das suas atitudes, dos seus gestos, perguntas, observações e, sobretudo, nas suas conclusões simples, mas profundas. Esforçamo-nos para que a sua fé vá crescendo, respeitando o ritmo de cada uma. E é esse crescimento que nos anima, surpreende e entusiasma, apesar das dificuldades do caminho.

Os pais são um dom de Deus para os filhos; só desejam o seu bem, cuidam deles com carinho e muito amor, dizia uma catequista, num encontro. Mas, o Pedro de 8 anos, acrescentou de imediato: “E Deus fica alí, por perto”… Que intervenção tão profunda, tão bela e oportuna!... É mesmo isso, Pedro. “Deus fica por perto”… Nunca nos abandona… “Fica tão perto, tão perto, que até lhe podemos tocar”.

Este cântico cantado com tanta interioridade e muita fé nos momentos de oração/adoração eucarística foi, na verdade, uma grande ajuda para eles sentirem a sua Presença Amiga e o seu grande Amor.

Falar da Presença de Jesus na Eucaristia, não é fácil, pois vem sempre a pergunta: “E como é que isso acontece”? Responder ao “como acontece” só apoiada nas Palavras de Jesus, ajudando-as a acreditar, porque Ele que é a verdade, não mente.

“Eu sou o Pão vivo que desceu do Céu”, foi o tema da adoração eucarística na véspera da 1ª comunhão. A forma como viveram este momento ‘tocou-nos’ profundamente. Estávamos na ‘meta final’ e o nosso objectivo era mesmo este: preparar para ajudar a vivenciar o PRIMEIRO ENCONTRO COM JESUS EUCARISTIA.

Não temos dúvidas que este Encontro ficou gravado não só na memória, mas sobretudo no íntimo dos seus corações. Estavam serenos, alegres, confiantes… Os seus testemunhos revelam a sua fé simples, sincera, a sua candura e o seu grande Amor a Jesus:
- Quando Jesus entrou no meu coração, senti amor e alegria. 
- Gostei de ser batizado e de comungar Jesus. Ele fez-me sentir feliz.
- O que eu gostei mais foi quando Jesus entrou no meu coração. Também gostei muito do meu batizado e das palavras que o Sr. Padre disse: “Eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. 
- Foi lindo receber Jesus! 
- O meu coração sentiu-se muito contente por receber Jesus! 
- Gostei de ver os meus colegas a serem batizados e senti-me cheia de alegria. Quando comunguei, senti no meu coração que Jesus me ajudou muito. 
- Gostei, muito a sério, de comungar, porque me deu muita alegria e gostei de sentir Jesus dentro de mim.

Perante os seus testemunhos, só temos uma atitude: ajoelhar e, como o salmista rezar: “É bom louvar-te, Senhor, e cantar salmos ao teu nome, ó Altíssimo”! (Sl 92, 2)

sábado, 11 de maio de 2013

No tempo e no espaço de Deus...


A ascensão é-nos apresentada por Lucas quase de uma forma plástica... Talvez para nos facilitar a compreensão deste mistério: Jesus é glorificado «elevado» para o Pai, deixa de estar nas coordenadas físicas do espaço-tempo tal como o conhecemos... A ressurreição de Jesus é precisamente esta «entrada» no «tempo-da-eternidade» e no «espaço-da-presença-de-Deus», uma realidade que nos transcende, e transcende toda a nossa capacidade de compreensão: o que dessa realidade-estado-dimensão podemos dizer é apenas um pouco do que nos é dado vislumbrar pela nossa fé em Cristo ressuscitado.

O tempo e o espaço de Deus são os do Amor: amor que vence a morte, amor que vence as limitações do nosso tempo e do nosso espaço... E é nessa realidade que Jesus se encontra, e dessa realidade que derrama sobre nós o seu espírito para que, também nós, ressuscitados com Ele pelo baptismo, sejamos parte da sua glorificação-ascensão...

Hoje é dia da esperança!

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sábado, 4 de maio de 2013

Adolescentes em actividade com a Conferência S. Vicente de Paulo

Foi no passado dia 1 de Maio que um grupo de adolescentes aceitou o convite para passar um pouco da tarde do dia feriado com a Conferência São Vicente de Paulo.

Com o objectivo de dar a conhecer a acção sócio-caritativa que este Movimento realiza na paróquia, e sensibilizar os jovens para que se possam envolver neste tipo de projectos, a actividade começou com um momento de apresentação das Conferência e da sua acção. Depois, todos foram ver como se preparam os cabazes de alimentos a distribuir pelas famílias.

Depois os adolescentes, catequistas e membros da Conferência organizaram-se em pequenos grupos e foram fazer alguns serviços práticos: um grupo foi recolher papel e levá-lo ao Banco Alimentar; outro grupo acabou de preparar alguns cabazes de alimentos e foi levá-los a algumas famílias; outros dois grupos foram visitar doentes.

No final, numa pequena avaliação, todos manifestaram o agrado por participar nesta actividade. E ficou o convite para que possam continuar a colaborar nestes serviços, e mais adolescentes acolham o convite para participar nestas acções.

Um «adeus» que não abandona

Ao chegar o momento da despedida, o momento de dar a paz («shalom»). Esta expressão é usada para a chegada (como o nosso «olá») e para a partida (como o nosso «adeus»). Mas Jesus, no Evangelho deste Domingo, reforça que não dá a paz como o mundo a dá. Ele, aos discípulos, não está a dizer um simples «adeus»: garante-lhes que vai começar um tempo novo, o tempo do Paráclito, o Espírito Santo que tem a missão de ensinar e recordar tudo o que Jesus disse.

A uma comunidade que está prestes a começar a dar os primeiros passos sem a presença visível do Mestre, Jesus garante-lhe que é possível seguir o mesmo caminho, viver o mandamento do amor que escutámos no passado Domingo. Garante que vai para o Pai, mas não deixa de acompanhar, animar, consolar, fortalecer: começa o tempo é o do Espírito, Aquele que, com o Pai e o Filho, faz morada nos discípulos para que guardem a palavra e vivam no amor. É este o nosso tempo: tempo de abertura ao Espírito para que seja possível continuar a obra de Jesus.

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