Programa paroquial

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Agrupamento em festa com Promessas

No Domingo, dia 28 de Abril, o Agrupamento de Escuteiros do CNE 1227 - Boa Vista viveu um momento de festa com a celebração de 13 Promessas: 5 Lobitos e 8 Exploradores. A celebração das Promessas é um dos momentos mais significativos na comemoração dos 10 anos da oficialização do Agrupamento que decorre este ano.

No Sábado, todas as Secções se juntaram ao final da tarde para viver uma actividade conjunta, que terminou com o jantar e a vigília de oração na preparação das Promessas. Este momento de reflexão e oração ajudou a tomar consciência da importância deste momento na caminhada de cada escuteiro, assim como das responsabilidades que se assumem quando se comprometem a viver as Máximas, os Princípios e a Lei.

As Promessas decorreram depois, na Missa de Domingo, diante da comunidade paroquial, precisamente no dia em que o Evangelho nos recordava a Lei fundamental, o mandamento que Jesus nos deixou: «Amai-vos uns aos outros. Como Eu vos amei, amai-vos também uns aos outros». Num ambiente de festa, primeiro os Lobitos e depois os Exploradores, assumiram os seus compromissos publicamente, e receberam os lenços que agora começam a usar. E uma expressão foi sendo repetida: «Uma promessa faz-se é para ser cumprida...».




sábado, 27 de abril de 2013

Amar como Jesus amou...

«Amar» - a palavra é complexa e com tantas interpretações quanto ao seu significado que, por vezes, se torna difícil expressá-la... Mas a Igreja não pode deixar de a dizer e, sobretudo, de a tornar visível: é este o mandamento que recebe de Jesus. «Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros. Como Eu vos amei, amai-vos também uns aos outros. Nisto conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros».

Para compreender o que significa no Evangelho deste Domingo, olhemos para aquele «como Eu» que Jesus diz. E di-lo no momento em que Judas sai do cenáculo para O ir entregar. Quando o momento da morte se torna iminente, esse «como» tem a densidade desta entrega de Jesus na cruz. É um amar até ao fim, até à entrega da vida, mesmo por aqueles que, como Judas, abandonam o espaço de relação e entram numa espiral de traição... É um amar «como» o de Jesus que, como «senhor e mestre», se ajoelha diante dos discípulos para lhes lavar os pés, para servir sem reservas... A glória de Deus está precisamente neste amor que se faz dom de si mesmo até às últimas consequências...

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«Na pegada da Fé» - actividade para crianças e adolescentes

Durante a Festa da Fé, que decorrerá em Leiria de 31 de Maio a 2 de Junho, haverá actividades específicas para as crianças e adolescentes da catequese. No sábado, dia 1 de Junho, as actividades serão dirigidas aos grupos do 1º ao 7º ano; e, no Domingo, dia 2, para os grupos do 8º ao 10º ano. As inscrições terminam no dia 1 de Maio.

Todos os interessados em participar que ainda não tenham entregue a sua ficha de inscrição deverão fazê-lo sem falta até à próxima quarta-feira, dia 1 de Maio. Mais informações em http://napegadadafe.blogspot.pt/

Formação "Conviver com a dor: o luto à luz da fé"

18 e 25 de Maio, 14h30-18h30
em Santa Eufémia


O Serviço da Pastoral da Saúde da diocese de Leiria-Fátima está a propor às vigararias uma ação local de formação sobre o tema do luto. Com o titulo “Conviver com a dor: o luto à luz da fé”, esta é uma proposta de reflexão em duas tardes de sábado, decorrendo na Vigararia dos Milagres nos dias 18 e 25 de Maio de 2013, das 14h30 às 18h30, no centro pastoral de Santa Eufémia.

Uma iniciativa delicada e grande, com o sentido de apresentar a leitura da morte e do luto a partir da visão cristã da vida, segundo o Evangelho de Jesus Cristo, fornecendo algumas pistas práticas para o trabalho pastoral com pessoas que enfrentam situações dolorosas deste género. Assim, os principais destinatários serão membros dos grupos sócio-caritativos, ministros extraordinários da comunhão, visitadores de doentes, etc. A participação é gratuita, mas é necessário fazer uma inscrição prévia, disponível no cartório paroquial.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

6º professa solenemente a Fé

Foi no passado Domingo, dia 21 de Abril, que o grupo do 6º ano da Catequese professou solenemente a Fé, uma celebração que se revestiu de particular significado não só para os 11 adolescnetes, seus pais e familiares amigos presentes na celebração, mas para toda a comunidade que pôde renovar a sua Profissão de Fé neste Ano da Fé.

A partir das orações que cada um escreveu nesse mesmo dia, compôs-se uma oração que fica como testemunho do momento vivido:

FIQUEI MUITO FELIZ
POR PROFESSAR A MINHA FÉ,
PORQUE SABIA QUE TU ESTAVAS LÁ,
NO MEU CORAÇÃO.

PROCLAMEI A MINHA FÉ
PERANTE A MINHA COMUNIDADE CRISTÃ
DIZENDO QUE ACREDITO NELE
E QUE QUERO CONTINUAR
A SEGUIR O SEU CAMINHO.

AGRADEÇO A DEUS POR SER MEU AMIGO
E GOSTAR DE MIM.

sábado, 20 de abril de 2013

Escutar, conhecer, seguir...

A fé vive-se numa dinâmica de relação: Deus revela-se e nós acolhemos o seu amor, procurando corresponder-Lhe. Confiamos que Ele, na verdade, quer ser em nós fonte de uma vida boa, bela, feliz, realizada, de vida que não perece, de vida eterna. Com esta confiança, confiamo-nos a Ele, ou seja, acolhemos a sua palavra como aquela que tem a capacidade de nos orientar para a verdade de nós mesmos, para a vida que vale a pena ser vivida.

Os três breves versículos do texto do Evangelho deste 4º Domingo da Páscoa, o Domingo do «Bom Pastor», oferecem-nos esta síntese do nosso caminho de fé: escutar («As minhas ovelhas escutam a minha voz») é o ponto de partida. Habituarmo-nos a esta voz, à Palavra que é o próprio Jesus. A fé é possível quando não nos centramos apenas em nós mesmos, e damos espaço para que Deus nos fale. Preocupados em tirar todas as dúvidas, em fazer todas as questões, em medir todos os prós e contras... podemos correr o risco de não perceber o amor que nos envolve, a voz que fala no silêncio do coração e da consciência... De não perceber a presença deste amor que está antes das nossa resposta.

Da escuta nasce, cresce ou revigora-se o conhecimento... Será possível conhecer alguém sem o escutar?... Nesta relação a que chamamos fé, não só escutamos, mas percebemos também que somos escutados: encontramo-nos com Aquele que, de verdade, nos conhece mais intimamente. E nesse encontro descobrimo-nos a nós mesmos. Como relação, a fé é certeza de ser conhecido e amado por Deus. Este conhecimento não é uma questão intelectual, mas algo essencialmente vital: «Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me»: conhecer e seguir, deixar-se orientar pela proposta de amor de que se reveste a Palavra.

Escutar, conhecer, seguir...Com a confiança que se vive ao longo deste cominho de fé percorrido em conjunto, saber que o Pastor quer dar «vida eterna». A vocação (a resposta vivencial que damos à Palavra de Deus) só é possível neste contexto de fé: escutar, conhecer, seguir...

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sábado, 13 de abril de 2013

«Ruah» para jovens da vigararia dos Milagres

Sexta-feira, dia 19 de Abril, às 21h15, nos Milagres

Na próxima sexta-feira, dia 19 de Abril, às 21h15, no novo salão paroquial dos Milagres, o Serviço Diocesano da Pastoral Juvenil irá orientar um encontro de reflexão e formação a partir do Youcat, seguido de um tempo de oração com os jovens da nossa vigararia.

Convidam-se todos jovens, a partir do 10º ano, a participar neste momento, que terminará depois com um tempo de convívio (é preciso levar esferográfica e lanche para partilhar).

A fé é um acto de vontade contínuo...


Junto ao mar de Tiberíades, os discípulos voltam ao lugar donde partiram quando começam a sua aventura de seguimento de Jesus… e parecem esquecer a sua missão acolhida nos primeiros encontros com o Ressuscitado. Pedro volta à faina (que tinha abandonado para seguir Jesus) e, com ele, todos os outros. De facto, a fé, o seguir Jesus, não é um dado do passado (dos passos dados antes, das experiências e dos encontros vividas, das palavras escutadas…) mas um acontecimento presente, com o risco constante de voltar atrás: a fé é um processo com avanços e recuos, um acto de vontade contínuo… 

O texto sugere a necessidade se de deixar constantemente desafiar para que a passagem da escuridão e esterilidade (a noite em que nada se pesca) passa à luz da abundância (a manhã em que surge Jesus à beira do lago e a pesca se torna abundante), em que o vazio de nada haver para comer se torna prato cheio por Jesus. 

É o acolhimento e reconhecimento constante de Jesus que é capaz de recriar a comunidade e de a tornar portadora da novidade da fé. Daí parte se parte: Jesus é reconhecido: «É o Senhor», diz o discípulo predilecto a Pedro. E aquele que tem a missão de confirmar os outros na fé precisa também do testemunho e da profissão da fé daqueles que confirma pela confissão, tríplice, do seu amor. A comunidade vive desta reciprocidade e entreajuda, da partilha dos dons, do amparo mútuo, que encontra sempre em Jesus (o peixe condensa todo o sentido teológico de «Jesus Cristo, Filho de Deus salvador», expressão cujas primeiras letras, em grego, formam a palavra «ichtus» - peixe) e na Eucaristia (o pão da refeição preparada por Jesus) o seu ponto de partida. 

Se acreditar é aderir, confiar-se, lançar-se numa aventura de vida, num caminho diário de encontro e seguimento, se a fé é um acto de vontade contínuo, com avanços e recuos, podemos encontrar na comunidade, e sobretudo na comunidade que celebra a sua fé em Jesus Cristo ressuscitado, na Eucaristia, esse suporte para caminharmos com a confiança de alguém que faz da nossa noite dia, da nossa pequenez e incapacidade uma pesca abundante… 

sábado, 6 de abril de 2013

Tomé, o nosso gémeo?

De novo, Jesus que se deixa ver aos seus discípulos. A experiência da Páscoa é, antes de mais, a de um encontro que enche os discípulos de alegria. No texto do Evangelho de S. João e que escutamos neste 2º Domingo da Páscoa, esta é a primeira nota: o escuro e as portas fechadas pelo medo, é radicalmente transformado pela presença do ressuscitado.

Jesus envia, então, sobre eles o seu Espírito para que respirem do mesmo «sopro» e espalhem, por sua vez, o sopro da misericórdia de Deus: alegria, paz e perdão são as palavras que enchem o ar da casa onde Jesus está ao centro.

Tomé não está lá nessa tarde de Páscoa, e o testemunho dos apóstolos não consegue convencê-lo: ele quer ver, quer tocar, recusa reconhecer o Ressuscitado num “fantasma”. Conhecido como Dídimo, nome que significa gémeo (de quem? os evangelhos não nos dizem, mas podemos dizer que conhecemos muito bem o seu gémeo: o meu, o teu, o gémeo de cada crente em caminho de fé...), é bem o gémeo e contemporâneo da pessoa que hoje busca as razões para aderir a Jesus Cristo.

Jesus respeita a caminhada de Tomé, e é Ele próprio que lhe propõe para que O veja e toque. Tomé, então, proclama o primeiro acto de fé da Igreja: “Meu Senhor e meu Deus!” Ele reconhece não somente Jesus ressuscitado, marcado pelas chagas da Paixão, mas adora-O como seu Deus.

Jesus anuncia então que não Se apresentará mais à vista dos homens, mas será necessário reconhecê-l’O unicamente com os olhos da fé. E faz desta fé uma bem-aventurança: “felizes os que acreditam sem terem visto!” Hoje, somos nós os convidados a viver esta bem-aventurança.

Oxalá possam as nossas dúvidas e as nossas questões ser, como para Tomé, caminho de fé! E que a nossa comunidade seja um lugar concreto onde se possa continuar a «ver» e a «tocar» a presença de Jesus ressuscitado, porque testemunha do mesmo «sopro» de paz com que Jesus derrama o Espírito de Deus sobre nós. Na Eucaristia, na Palavra, nos gestos de amor, de serviço e de partilha, é Jesus Ressuscitado que está presente e se faz ver e tocar.

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Representação da Paixão

Sexta-feira Santa, o grupo do 8º ano da catequese viveu de uma forma diferente a Festa da Cruz e da Vida. Com a ajuda de muitas outras crianças e adolescentes da catequese, organizou a representação da Paixão e Morte de Jesus na Cruz. O mau tempo fez com que a representação pensada para o exterior se fizesse dentro da igreja, mas esse foi o único contratempo. Os muitos ensaios e empenho de todos, fez deste um momento muito especial para todos os intervenientes, e também para todos os que se quiseram estar presentes nesta celebração.

Após a representação, a celebração continuou com o gesto da entrega da cruz. Ao receber a cruz, cada adolescente do 8º ano escutou as palavras que dão sentido a toda esta celebração: «Recebe esta cruz e sê testemunha do amor universal de Deus em Cristo!», e respondeu a certeza da fé que na Sexta-feira Santa nos faz olhar com esperança para o Domingo de Páscoa: «Cristo vive!».

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