Programa paroquial

sábado, 31 de março de 2012

Programa da Semana Santa e Visita Pascal

01 de Abril, DOMINGO DE RAMOS:
11h00: Benção dos ramos e Missa da Paixão

2 e 3 de Abril: 20h00: Missa na igreja
2 e 3 de Abril: Retiro para o 10º ano

4 de Abril: 20h00: Missa no Alqueidão

5 de Abril, QUINTA-FEIRA SANTA: 
20h00: Missa da Ceia do Senhor; rito do lava-pés; participação da catequese; entrega da Renúncia Quaresmal 21h00: Adoração Eucarística

6 de Abril, SEXTA-FEIRA SANTA: 
11h30: Confissões, na igreja 15h00: Início da Via-Sacra, Boa Vista sul
16h00: Celebração da Paixão do Senhor

7 de Abril, SÁBADO SANTO: 
22h00: Solene Vigília Pascal com Baptismo de crianças da catequese

Na noite ou manhã de Páscoa, trazer a vela do Baptismo à igreja, para a acender no Círio Pascal, e com ela acender a vela do canto de oração em casa.

8 de Abril, DOMINGO DE PÁSCOA:
09h00: Missa da Páscoa da Ressurreição
10h00: Visita Pascal: Boa Vista norte
15h00: Visita Pascal: Boa Vista sul

15 de Abril, 2º DOMINGO DA PÁSCOA:
09h00: Missa na igreja
10h00: Visita Pascal: Boa Vista zona Rua da Alegria, Mortórios e Fonte do Oleiro
15h00: Visita Pascal: Machados

22 de Abril, 3º DOMINGO DA PÁSCOA:
09h00: Missa na igreja
10h00: Visita Pascal: zona Rua do Castanheiro, Fontainhas e Poceirão
15h00: Visita Pascal: Alqueidão
20h00: Missa no Alqueidão

Obediência até à morte...



A cruz é "escândalo" para quem esperava um Messias glorioso, "loucura" para a mentalidade de quem se centra numa realização pessoal baseada na conquista dos bens deste mundo... Mas para Deus, ela é sinal pleno de amor, de entrega de si mesmo para a vida dos homens. A cruz é "escândalo" e "loucura" do amor de Deus que "por mim" vai até às últimas consequências desse mesmo amor... e é desta entrega total que surge a surpresa também total da ressurreição!

Assim se exprime São Paulo, no hino da Carta aos Filipenses:

Cristo Jesus, que era de condição divina,
não Se valeu da sua igualdade com Deus,
mas aniquilou-Se a Si próprio.
Assumindo a condição de servo,
tornou-Se semelhante aos homens.
Aparecendo como homem, humilhou-Se ainda mais,
obedecendo até à morte e morte de cruz.
Por isso Deus O exaltou
e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes,
para que ao nome de Jesus todos se ajoelhem
no céu, na terra e nos abismos,
e toda a língua proclame
que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.

(Fil 2, 6-11)

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sábado, 24 de março de 2012

Chegou a hora

Uns gregos querem ver Jesus: pedem-no a Filipe, e este fala com André; ambos vão falar com Jesus a transmitir-lhe o pedido. E a resposta de Jesus é dizer-lhe que chegou a hora da glorificação, uma glorificação como a do grão de trigo que, para dar fruto, tem de ser lançado à terra e morrer... A hora de "ver", de reconhecer plenamente Jesus, é a hora da cruz, a hora em que Ele revela toda a sua "glória", toda a densidade do seu ser que manifesta na entrega total de si mesmo, a hora que em o Amor a todos atrai. "Ver" Jesus é mais que uma curiosidade: é deixar-se atrair por Ele, contemplá-l'O glorioso na cruz, olhá-l'O com o olhar da fé, acolher a vida que Ele entrega para dar vida. "Ver" Jesus é segui-l'O para conservar, com Ele, n'Ele e por Ele, a Vida.

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sábado, 17 de março de 2012

Para salvar o mundo...


Estranha palavra de Jesus que se refere a uma também estranha história de serpente de bronze erguida por Moisés no deserto! As serpentes mordiam os Hebreus na sua travessia do deserto. Então, Deus diz a Moisés para fazer uma serpente de bronze. Olhando-a, os Hebreus eram salvos da morte. Um remédio de certo modo homeopático!

Mas diz-nos Jesus que «a minha morte vai tornar-se o remédio que vos salvará da vossa morte». Como? Porque o Pai depositou em Jesus a plenitude do seu amor: «Deus amou de tal modo o mundo que lhe deu o seu único Filho». Então, quando Jesus entra na morte que os homens esvaziaram de qualquer traço de amor – a morte na cruz –, Ele entranha em si esta plenitude de amor. Ele preenche o vazio da morte com este amor infinito. Não há mais vazio, a morte explode na Ressurreição.

Apenas Deus, porque é Amor, era capaz de cumprir esta admirável alquimia, muito mais extraordinária que a serpente de bronze no deserto: fazer da morte mais atroz o lugar onde se manifestaria o poder do seu amor. Isso continua verdadeiro hoje. Ele é sempre capaz de pôr no mais profundo de todas as mortes, mesmo as mais atrozes, a presença do seu amor. Não o vemos ainda, tal como os discípulos só viram ao princípio um cadáver na cruz. Mas, graças a este imenso amor de Deus por nós, todas as nossas mortes rebentarão na vida eterna.

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sábado, 10 de março de 2012

Um novo templo...


Os profetas tinham, em diversas situações, criticado o culto sacrificial que Israel oferecia a Deus… Mas Jesus vai mais longe: mostra que não propõe apenas uma reforma, mas a abolição do próprio culto pois ele era algo sem sentido e nefasto: em nome de Deus criava exploração, miséria, injustiça e, por isso, em lugar de potenciar a relação do homem com Deus, afastava o homem de Deus. Jesus, o Filho, com a autoridade que Lhe vem do Pai, diz um claro “basta”.

Os líderes judaicos ficam indignados e questionam a legitimidade com que Jesus o faz. A resposta é, à primeira vista, estranha: “destruí este Templo e Eu o reconstruirei em três dias”. Jesus não Se referia ao Templo de pedra onde Israel celebrava os seus ritos litúrgicos, mas a um outro “Templo” que é o próprio Jesus. Ele alude, evidentemente, à sua ressurreição. A prova de que Jesus tem autoridade para “proceder deste modo” é que os líderes não conseguirão suprimi-l’O. A ressurreição garante que Jesus vem de Deus e que a sua actuação tem o selo de garantia de Deus. No entanto, o mais notável, aqui, é que Jesus Se apresenta como o “novo Templo”. O Templo representava a residência de Deus, o lugar onde Deus Se revelava e Se tornava presente no meio do seu Povo. Jesus é, agora, tudo isso: é através de Jesus que o Pai oferece aos homens o seu amor e a sua vida, o que exige um novo culto...

sexta-feira, 2 de março de 2012

Caminho de esperança

“Mestre, como é bom estarmos aqui! Façamos três tendas: uma para Ti, outra para Moisés, outra para Elias”. Dito de outro modo: instalemo-nos, fiquemos aqui para sempre, estamos tão bem a contemplar a tua glória! Como seria tão bom se nós tivéssemos podido guardar Jesus glorioso no meio de nós! Ele manifestaria desde agora a sua vitória sobre todas as forças do mal e sobre a própria morte. Ele curaria todas as doenças, Ele estabeleceria a justiça, Ele apaziguaria todas as tempestades, Ele suprimiria todas as violências. Jesus estaria sempre ao nosso serviço, à nossa disposição! Seria verdadeiramente o paraíso!

Mas Jesus não se deixou apanhar na armadilha. “Olhando em redor, não viram mais ninguém, a não ser Jesus, sozinho com eles”. Foi necessário retomar o caminho quotidiano. Será preciso que atravessem a noite do Gólgota, depois os seus próprios sofrimentos e a sua própria morte.

Jesus não veio tirar-nos da nossa condição humana com uma varinha mágica. Mas Ele vem juntar-se a nós nos nossos caminhos pedregosos, dando-nos o seu Espírito para que nos tornemos capazes de O escutar, no mais íntimo de nós mesmos. Então a sua Palavra pode enraizar-se cada vez mais profundamente em nós, como uma semente de vida. Não a percebemos sempre… mas ela rebentará na plenitude da luz, na Ressurreição com Jesus

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