Programa paroquial

sábado, 26 de novembro de 2011

O que digo a vós, digo-o a todos: vigiai!


Começamos o tempo de Advento: tempo de espera, mas sobretudo de esperança. Aguardamos e preparamos o Natal; mas vivemos este tempo para além da comemoração de um acontecimento passado: Jesus nasceu, mas HOJE se faz presente, no caminho que fazemos para a eternidade. Passado - presente - futuro, cruzam-se em nós, para que o Senhor que vem, Aquele para quem caminhamos, esteja já hoje e sempre em nós...

Vigiai: o primeiro domingo deste tempo faz-nos olhar de uma forma particular para o presente, para a vida que é feita agora das nossas opções. E se olhamos para o presente com esperança é porque não esquecemos de onde vimos e para onde vamos: no baptismo acolhemos a vida do ressuscitado; de «vela acesa» caminhamos para a ressurreição!

As leituras deste primeiro Domingo de Advento podem ser lidas AQUI.
AQUI encontra um comentário às leituras.

O boletim paroquial está disponível AQUI.
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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Revitalizar a participação comunitária

Entrevista ao padre José Henrique Pedrosa,
pároco da Boa Vista

In O Mensageiro (24.11.2011)

"Revitalizar a participação comunitária"

O Bispo diocesano, D. António Marto, esteve em visita pastoral à paróquia da Boa Vista, de 11 a 13 de Novembro. A esse propósito, entrevistámos o pároco, padre José Henrique Pedrosa.


Que pensa desta iniciativa do Bispo diocesano de fazer uma visita pastoral a todas as paróquias?
O Bispo é o primeiro responsável da Diocese e é importante, não apenas que ele conheça a realidade local, mas também que os diocesanos se sintam mais próximos do seu pastor. Esta é uma forma de criar esta proximidade, do Bispo ter uma palavra para cada um, de criar laços que facilitem também o acolhimento da mensagem e da celebração da fé. Além disso, permite que as paróquias, com todo o envolvimento que esta visita traz, quer na preparação, quer nos dias da visita, quer depois, sintam um impulso para a sua própria renovação. Por isso, sem dúvida que é uma boa iniciativa.


Como se preparou a comunidade para receber o Bispo?
O Conselho Pastoral Paroquial começou a trabalhar no programa da visita com cerca de um ano de antecedência. Começou por aprofundar os objectivos desta visita, para depois estruturar o programa. Ao mesmo tempo, a própria comunidade foi sendo informada do que se estava a programar. Mais proximamente, foi feita a divulgação da visita, enviado o programa a todas as famílias e fizeram-se grupos de oração com a proposta da lectio divina. Para cada um dos momentos da visita, ficou alguém do Conselho Pastoral responsável pela sua concretização, envolvendo também outras pessoas na organização.

Qual foi o critério na elaboração do programa?
O programa foi elaborado a partir dos objectivos da visita, com a preocupação de dar a possibilidade de todos terem algum momento de encontro mais próximo com o Bispo: as pessoas mais empenhadas nos serviços e movimentos da paróquia, os doentes, as crianças, adolescentes e jovens, os casais, os membros da autarquia e colectividades da freguesia e a população em geral.


De forma geral, como decorreu a visita?
Foi um tempo intenso e bom. No geral, sentia-se que as pessoas estavam na expectativa e motivadas para acolher e escutar o seu Bispo. Houve envolvimento na preparação e resposta aquando da visita. O programa da visita não sofreu percalços, a não ser o momento em que o senhor Bispo ficou sem voz… Mas, mesmo esse facto, não perturbou o decorrer da visita e criou mesmo uma certa empatia das pessoas com o pastor, ao compreenderem a limitação daquele momento e o seu esforço para estar e, mesmo assim, fazer todos os possíveis para comunicar.


Houve algum momento especial que queira destacar?
Todos os momentos foram especiais! As celebrações foram todas elas bem participadas e vividas, os encontros trouxeram sempre algo de significativo para os que participaram. Destaco apenas o encontro com os pais e casais, que foi provavelmente aquele que teve menos participação e que ficou marcado pelo facto de o Sr. Bispo não ter conseguido mesmo falar… Mas, nessas circunstâncias, acabou por ouvir! E os casais presentes tiveram a oportunidade de viver um momento espontâneo e simples, mas também profundo, de partilha das suas preocupações e esperanças.


Qual a principal mensagem ou marca deixada por D. António Marto?
Ao longo dos vários momentos da visita, o Bispo foi convidando cada um, e a paróquia no seu todo, a centrar-se no essencial: viver no encontro com a pessoa de Jesus Cristo, reavivar essa amizade com Ele, a não ter medo de se arriscar na aventura da fé, porque Ele não nos tira nada, antes pelo contrário, dá-nos a possibilidade de viver uma vida mais bela. E também a revitalizar a participação comunitária, quer na celebração da fé, nomeadamente na Eucaristia, quer na participação nos vários dinamismos da paróquia, quer no testemunho concreto na vida de cada dia, na escola, no trabalho, na família.


Quais as expectativas criadas a partir da Visita Pastoral? Foi já definida alguma prioridade pastoral ou tomada alguma decisão em ordem à renovação da dinâmica paroquial?
Na próxima reunião do Conselho Pastoral, esta questão será abordada: teremos a oportunidade de fazer a avaliação da visita e de tirar as consequências para a vida da paróquia. Em todo o caso, há dois campos que necessitam de uma atenção especial que provavelmente poderão ganhar algum impulso com esta visita: a pastoral familiar e a pastoral juvenil.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O critério do juízo é o amor


O ano pastoral termina com esta parábola de São Mateus que nos coloca perante o Filho do homem na sua glória que, como pastor, separa para um lado os que praticaram as obras de misericórdia, para outro lado os que as não praticaram.

Comentando este texto, escreve D. António Marto: «O critério do juízo é o amor manifestado nas obras da misericórdia». E continua: «Já não se pode separar Cristo dos necessitados, dos pobres. O que se faz de bem a eles, é ao próprio Cristo que se faz. Não os servindo, não se serve a Cristo. Jesus é amado no amor de uns pelos outros. Nesta passagem, Jesus enumera as obras de misericórdia. A salvação ou a ruína passam por estes pequenos/grandes gestos quotidianos. Todos podemos percorrer o caminho das obras de misericórdia, actualizando-as nos dias de hoje. Elas são os sinais postos no caminho do amor». (Chamados à caridade, carta pastoral de 2010).

Ao terminar mais um ano, ao jeito de balanço, mesmo que nestas coisas não haja uma contabilidade muito certa, mas entrando dentro do imaginário da parábola, e tendo como referência apenas este último ano, o que me diria este pastor juiz? Vinde, bendito? Ou afasta-te, maldito?

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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

«Vem tomar parte na alegria do teu senhor»

No Domingo em que recebemos a Visita Pastoral do nosso Bispo, a liturgia oferece-nos a parábola dos talentos para a nossa meditação: os dons que recebemos e que somos convidados a pôr a render... Também esta Visita é para nós um dom a receber que podemos fazer multiplicar na vida pessoal e comunitária...

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Programa da Visita Pastoral



Sexta-feira, 11 de Novembro

O acolhimento ao Sr. Bispo realiza-se pelas 16h30. Na igreja, será dirigida uma breve palavra de boas vindas, antes do início da Missa com os doentes e idosos. Nesta celebração, pelas 17h, os doentes podem receber a Santa Unção, devendo para isso estar preparados, pela recente celebração da Confissão. Os familiares, e quem habitualmente visita os doentes, são convidados a ajudar na organização do transporte e acompanhamento das pessoas que necessitam deste apoio.
Depois, o Sr. Bispo visita o Alqueidão: preside à Celebração da Palavra, na Capela, às 19h, e participa num jantar de convívio com as pessoas do lugar.
A terminar as actividades deste dia, decorrerá a Assembleia Paroquial, às 21h, no Centro Pastoral. Os diversos serviços, grupos e movimentos da paróquia irão apresentar-se ao Sr. Bispo. São convidados a estar presentes os membros do Conselho Pastoral e Económico, Comissão do Alqueidão, catequistas, cantores, leitores, acólitos, ministros extraordinários da comunhão, dirigentes do CNE, membros da ACR, da Conferência São Vicente de Paulo e do Movimento da Mensagem de Fátima.

Sábado, 12 de Novembro

O grupo dos jovens que irá celebrar o Crisma terá um momento de encontro com o Sr. Bispo, no centro pastoral, às 10h00. São convidados a participar também os jovens que foram confirmados pelo Sr. D. António Marto ao longo dos últimos anos.
De seguida, o Sr. Bispo encontra-se com os elementos da Junta de Freguesia, com os corpos dirigentes das Associações da Freguesia, e com os elementos das Comissões de Festas. Será pelas 11h30, nas instalações do Centro de Dia, seguindo-se aí o almoço de convívio com as pessoas presentes.
De tarde, decorrerão, no centro pastoral, os encontros da catequese: com os grupos dos adolescentes (7º ao 10º anos), pelas 14h30; e com as crianças (1º ao 6º ano), pelas 16h. O Agrupamento de Escuteiros terá uma actividade para os grupos de adolescentes, entre as 16h e a Missa, às 17h30, na igreja. Esta celebração é especialmente dirigida às crianças e adolescentes, e suas famílias.
Pelas 19h, no salão paroquial, haverá o jantar partilhado com as famílias presentes. Cada um é convidado a trazer algo para partilhar.
O dia termina com uma proposta de encontro com os pais e demais casais da paróquia, na igreja, às 20h30. Durante este encontro, haverá algumas actividades para as crianças.

Domingo, 13 de Novembro

No Domingo, às 11h, o Sr. Bispo preside à celebração na qual se reúne a Paróquia na sua unidade e diversidade, e nela confirma na fé o grupo de jovens que se preparou para o Crisma.
A terminar, o almoço decorrerá no salão da Junta de Freguesia, pelas 13h. Para este almoço é necessária inscrição.

sábado, 5 de novembro de 2011

Atenção constante...

Entretanto estamos a chegar ao fim do ano litúrgico, e quer a terminar, que ao iniciar o novo ano (com o início do Advento), quer depois, lá pelo meio, vai aparecendo este tema: vigiar!

De facto, a vigilância não é de um momento... é um desafio constante: não deixar adormecer a caridade, não deixar apagar a chama da esperança, não deixar acabar o azeite da fé... As jovens prudentes distinguem-se das insensatas porque souberam acumular azeite: a escuta da Palavra, a oração, a vivência da caridade, a união fraterna, a celebração dos sacramentos são meios ao nosso alcance para que a chama não se apague em nós... Senão, corremos o risco de deixar que o «noivo» (Jesus Cristo) venha, passe junto de nós, e não nos chegarmos a aperceber de que afinal estamos à porta da Festa da Vida e não chagamos a entrar...

As leituras deste 32º Domingo do Tempo Comum podem ser lidas AQUI.
Encontra AQUI um comentário às leituras.

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